Sargento preso com cocaína
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O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Augusto Heleno, afirmou nesta quarta-feira (10), durante audiência pública na Câmara, que os militares integrantes do Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB) são "diferenciados" e "escolhidos a dedo". Segundo ele, episódio como o do sargento preso com cocaína em um aeroporto na Espanha "não acontecerá de novo".
No último dia 25, o sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues foi preso no aeroporto de Sevilha, na Espanha, com 39 quilos de cocaína. Ele foi detido pela Guarda Civil Espanhola depois de pousar na cidade. Rodrigues atuava como comissário de bordo de uma aeronave da FAB que faz a rota presidencial antes do avião do presidente da República. Na ocasião, o sargento integrava a equipe de apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que viajava ao Japão para participar do encontro de cúpula do G20.
"Isso não acontecerá de novo", afirmou o ministro, responsável pela segurança presidencial. Ele afirmou que o episódio "surpreendeu a todos" e "merece ser devidamente apurado".
Segundo o ministro, ninguém no governo está se eximindo de responsabilidade. "Sabemos que a responsabilidade nossa é conjunta, do GSI e do comando da Aeronáutica. Vamos enfrentar o que aconteceu com absoluta transparência e com vontade de que isso não se repita. Isso nos atingiu profundamente. Isso não é apenas uma oratória. Temos zelo muito grande pelo trabalho que realizamos", disse.
Fonte: G1